sexta-feira, 22 de maio de 2020

Dia do AUTOR PORTUGUÊS



De entre a rica literatura portuguesa, destacamos aqui alguns escritores, no Dia do Autor Português, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores.


 
 
José Saramago

Um dos mais conhecidos livros de Saramago, Memorial do Convento foi publicado em 1982. Nele, José Saramago cruza a História, a ficção e o fantástico, com personagens inventadas e figuras históricas de carácter exagerado ou excêntrico como o rei D.João V, sua consorte a princesa austríaca D. Josefa ou o Padre Bartolomeu de Gusmão. a quem foi atribuída a invenção da passarola.
Do povo vêm os dois personagens centrais do “Memorial do Convento”: Baltazar, um ex-militar que perdeu uma mão na guerra, e Blimunda, que vê o interior das pessoas quando está em jejum. 
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/memorial-do-convento-de-jose-saramago/

  
Cesário Verde
Poeta do concreto, das quadras simples, Cesário Verde é um dos precursores do modernismo em Portugal. No seu tempo foi ostensivamente ignorado. O reconhecimento, a admiração, vieram muito depois da morte, aos 31 anos de idade.
Poeta do século XIX, Cesário Verde nasceu na rua dos Fanqueiros, em Lisboa, a 25 de fevereiro de 1855 e veio a falecer na mesma cidade em 1886.
A aventura literária de Cesário Verde começa no “Diário de Notícias”. Os versos são publicados e mal recebidos pelos seus contemporâneos e críticos literários. Ninguém estava preparado para aquela poesia, tão diferente da que se fazia na altura, da corrente melodramática e romântica que a todos agradava.
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/o-livro-de-cesario-verde/
  
Gil VIcente
Estudado no 9º ano de escolaridade, e de entre as suas muitas peças, o Auto da Barca do Inferno conta-nos a seguinte situação: num ancoradouro, dois barqueiros, um Anjo e um Diabo, aguardam passageiros que viajam para o outro mundo. Este é o pano de fundo para o quadro que Gil Vicente, dramaturgo da corte portuguesa no século XVI, vai desenhar da sociedade de então.
A Farsa de Inês Pereira é uma outra das suas peças de teatro, que é estudada no 10º ano, em alternativa com o Auto da Feira.
Representado pela primeira vez em 1517, O “Auto da Barca do Inferno”, tem como ação o julgamento num cais, onde os juízes, um Anjo e um Diabo, discutem quem entrará na barca de cada um, condenando os seus passageiros à viagem para o Céu ou para o Inferno.
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/auto-da-barca-do-inferno-de-gil-vicente/
  
Sophia de Mello Breyner
O mar, a luz, as ilhas gregas... o seu universo é de uma simplicidade desconcertante, de uma beleza clássica e intemporal. O nome de Sophia (1914-2004) confunde-se com a própria poesia e com os livros infantis que escreveu.
Tem sangue dinamarquês do lado paterno, esta Sophia com apelidos estrangeiros que nasceu no Porto, numa familia da velha aristocracia. A paixão pelo mar começou quando olhava o atlântico, nos verões passados no norte, na Granja.
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/sophia-de-mello-breyner-andersen/
Biografia em: https://ensina.rtp.pt/artigo/sophia-de-mello-breyner-andresen-poetisa-maior/

  
Eugénio de Andrade
Nasceu e chamaram-lhe José Fontinhas. Nem a alegria de ver o seu nome impresso pela primeira vez mata o desejo de ser mais que esses iniciais passos literários que rejeitará toda a vida. Eugénio de Andrade é o nome que afirma um autor de corpo inteiro.
Lança o primeiro livro de poesia, “Adolescente”, já sob o nome de Eugénio de Andrade. É com “As Mãos e os Frutos”, em 1948, que o seu nome ecoa nas palavras de Jorge de Sena ou de Vitorino Nemésio, reafirmando o sucesso da sua poesia. Desde então, inicia uma carreira particularmente fértil em poesia, mas também com produção de prosa, tradução e antologia.
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/eugenio-de-andrade/
  
Alice Vieira
É uma das autoras portuguesas mais traduzidas no estrangeiro. Jornalista até 1991, ganhou o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com o livro "Rosa, Minha Irmã Rosa", escrito a pedido dos filhos.
Licenciada em Filologia Germânica, exerceu o jornalismo, estreitamente ligada a cadernos e suplementos infanto-juvenis.
Em 1979 concorre ao Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com o livro Rosa, Minha Irmã Rosa, que escrevera a pedido dos filhos. 
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/alice-vieira/

  
  
Ruy Belo
Poeta e tradutor, Ruy Belo nasceu numa aldeia do concelho de Rio Maior, em 1933.
A infância no Ribatejo está presente na sua obra poética, considerada uma das mais importantes da literatura portuguesa do século XX. Ruy Belo esteve sempre ligado à escrita e ao ensino: foi leitor de português em Madrid, professor na Escola Técnica do Cacém, e teve colaboração em várias revistas. «Aquele grande rio Eufrates» (1961) foi a sua primeira obra, após a qual se seguiram mais uma dezena, entre as quais algumas coletâneas.
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/ruy-belo-1933-1977/


  
Herberto Helder
Herberto Helder (1930-2015) foi um poeta português com obra reconhecida, mas que se manteve - de forma consciente - ausente do espaço público.
É considerado um dos mais importantes poetas da sua geração, mas ficou conhecido por recusar prémios, reconhecimentos e homenagens públicas. Ficou célebre a resposta que deu quando lhe atribuíram o Prémio Pessoa: Pediu ao júri para não contarem a ninguém e atribuírem o prémio a outro.
De: https://ensina.rtp.pt/artigo/herberto-helder-uma-ausencia-presente/


  
Maria Teresa Maia Gonzalez
É uma escritora portuguesa nascida em 1958, em Coimbra. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Franceses e Ingleses, na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Em 1989 inicou carreira como escritora de literatura juvenil, sendo a coautora, com Maria do Rosário Pedreira, da coleção «O Clube das Chaves», que já deu origem a mais de vinte livros. O primeiro livro intitulava-se O Clube das Chaves Entra em Ação e foi com ele que ganharam um concurso literário organizado pela editora Verbo.
Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu também alguns livros a solo, como A Lua de Joana, onde aborda o problema da toxicodependência entre os jovens.
A solo lançou também a coleção Profissão Adolescente, assim como as peças de teatro Os Herdeiros da Lua de Joana, O Amigo do Computador e A Rapariga Voadora, na coleção Um Palco na Escola.
De: https://www.infopedia.pt/$maria-teresa-maia-gonzalez
  
Alexandre Honrado
Escritor e jornalista português nascido a 1 de novembro de 1960, em Lisboa. Autor essencialmente de literatura infantil e juvenil, recebeu prémios e menções honrosas.
Começou a escrever muito cedo, textos que publicava em jornais. Tem dezenas de livros publicados, dos quais destacamos Uma Chuvada na Careca (1989), um dos seus grandes êxitos, O Vizinho Misterioso (1991), A minha vida não é nada disto (1997), História dentro de uma Garrafa (2000) e O Amor contado aos Jovens...e aos outros (2000).
De: https://www.infopedia.pt/$alexandre-honrado


  
António Mota
António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, a 16 de julho de 1957. Cedo concluiu o curso do Magistério Primário e aos 18 anos era já professor do Ensino Básico.
Em 1979 publicou o seu primeiro livro, intitulado A Aldeia das Flores, e não mais parou de escrever, tendo-se dedicado essencialmente à literatura infantojuvenil.
De: https://www.fnac.pt/Antonio-Mota/ia101954/biografia




  
  
Ana Oom
A escritora Ana Oom nasceu no dia 19 de Fevereiro de 1969.
Tem uma vasta obra para crianças sobre os temas dos reis portugueses, lendas e provérbios.
É professora de Português e Francês do ensino básico, na Escola Básica General Humberto Delgado.
É escritora de livros infantis e trabalha há muitos anos na Zero a Oito, participando praticamente em todos os projetos orquestrados pela empresa.
A sua obra tem como principal objetivo fomentar a leitura entre as crianças, indo ao encontro das experiências e das expetativas dos pequenos leitores.
De: https://sites.google.com/a/ebghd.pt/ebghd-pt-2013-2015/atividades/comemoracao-do-aniversario-de-escritores/ana-oom
  
Nuno Caravela
Nuno Caravela nasceu em Lisboa a 1 de agosto de 1968. Frequentou o I.A.D.E e o AR.CO. Centro de Arte e Comunicação e iniciou a carreira de autor e ilustrador em 1992.
Desde então tem desenvolvido inúmeros projetos na área da literatura infantil, em parceria com algumas das mais conceituadas editoras portuguesas.
De: https://www.fnac.pt/Nuno-Caravela/ia265601/biografia





  
Ana Ventura
É escritora e realiza sessões dinâmicas para a infância tendo por base os seus livros O
Bicharoco que era Oco, A Zebra Zezé, O cato quer Mimos. A exploração dos conteúdos e a elaboração criativa de materiais realizados especificamente para cada sessão (que lhe dá tanto prazer como escrever) foi a melhor opção que encontrou para mediar de forma mais surpreendente os seus livros e ter um resultado entusiasmado e cativante de assimilar pelo público infantil.
De: https://palavrasandarilhas.wordpress.com/category/ana-ventura/

    

Sem comentários: