O jornal Público começou a editar, na 3ª feira, dia 8 de outubro de 2013, cópias das primeiras edições de livros importantes para a história da literatura portuguesa, tendo estas edições o nome de facsimiladas.
A primeira obra editada foi a edição facsimilada de «Os Lusíadas», de Luís de Camões.
As obras originais, de onde foram realizadas as cópias, pertencem à Biblioteca da Universidade de Coimbra, sendo esta edição comemorativa dos 500 anos desta biblioteca.
A Biblioteca da Universidade de Coimbra foi mandada construir pelo rei D. João V, que reinou entre 1707 e 1750, ano da sua morte, tendo sido um dos reinados mais longos da história da monarquia portuguesa.
Este rei nasceu a 22 de outubro de 1689, sendo filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neuburgo.
Foi um monarca defensor do absolutismo, não tendo reunido as Cortes uma única vez durante o seu reinado. Devido às grandes obras que promoveu no campo da arte, da literatura e da ciência, ficou conhecido por "o Magnânimo".
Na cultura merecem referência especial a Real Academia Portuguesa de História, fundada em 1722, e a introdução da ópera italiana, em 1731. D. João V desenvolveu ainda as artes menores (talha, azulejo e ourivesaria) e as artes maiores através de vários pintores e escultores que se deslocaram de Itália para trabalhar em Lisboa e Mafra. O Palácio-Convento de Mafra, mandado construir como forma de agradecer o nascimento do seu primeiro filho varão, e o Aqueduto das Águas Livres são dois exemplos de obras públicas de grande imponência. Deu nome a um período da história da arte portuguesa designado Barroco Joanino.
Fonte: D. João V. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-10-09].
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