domingo, 5 de dezembro de 2010

Leituras

Uma Pequena História do Mundo
de E. H. Gombrich

Uma Pequena História do Mundo é uma síntese genial do que de mais importante se passou no planeta nos últimos milhares de anos. Para os mais velhos e mais novos, é uma obra imperdível. O que encanta neste livro é a capacidade de Gombrich para nos narrar os acontecimentos como um avô conta uma história de embalar aos netos, de forma divertida, descontraída, simples e acima de tudo, cativante.
Gombrich escreveu este livro a pensar nos seus netos, mas o mesmo tornou-se um clássico da história contemporânea, como milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Para Ernst Gombrich, uma história, por mais complexa que seja, pode ser compreendida por todas as idades, desde que comunicada de forma clara e cativante.
Escrita a pensar num público juvenil, Uma Pequena História do Mundo alcançou sucesso imediato, na Alemanha e no resto da Europa. Hoje traduzida em vinte línguas, tornou-se um clássico universal, uma referência tanto para os mais novos como para os mais velhos.
Para um leigo, mas muito interessado em História, o livro é simplesmente soberbo.
É mesmo possível ler um livro de História por prazer.





A Torre - Romance Histórico
de Baltazar de Matos Caeiro

Romance histórico, passado entre os séculos X e XIV, mergulha num período marcado pelas vicissitudes e controvérsias que deram origem à Dinastia de Borgonha, a primeira do Reino de Portugal. Numa altura em que tudo se movimenta e modifica, inclusive as próprias fronteiras, são comuns as lutas e as alianças entre grandes senhores das casas reais de Portugal, dos reinos vizinhos e os árabes. Mas algo parece inalterável no espaço e no tempo: a Torre. Situada nas imediações do Douro, a Torre de Matos foi atalaia militar e pertenceu à família do mesmo nome. Localizada num local estratégico, foi abrigo de muitos e um ponto comum a todos os que, de geração em geração, a foram por direito possuindo. Mas o seu destino estava de antemão traçado. Fruto dos condicionalismos sociopolíticos da época, chega a altura em que tem que ser vendida.




As Duas Mortes de Sócrates
de Ignácio Garcia-Valiño


As paixões forjam a História. Pôde a sede de vingança ser a causa última da condenação de Sócrates? A violação de Neóbula - a cortesã mais desejada de A Milésia, o prostíbulo mais luxuoso de Atenas, e uma das mulheres mais influentes da sua época - pelo rico e poderoso Ânito, desencadeia terríveis acontecimentos em que se verão envolvidos Sócrates, Platão, Aristófanes, Aspásia e muitas outras personagens de Atenas do século V a. C.
Quebrando com os moldes do romance histórico mediante uma focalização essencialmente moderna e original, As Duas Mortes de Sócrates submerge-nos numa cultura de que ainda bebemos.




O Anjo Branco
de José Rodrigues dos Santos

A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo. O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo.
No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais longínquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais aterrador segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, O Anjo Branco afirma-se como o mais pujante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em África.

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