O Dia dos Namorados, também conhecido como Dia de São Valentim, que nos países anglo-saxónicos, como o Reino Unido ou os Estados Unidos, é conhecido como Valentine’s Day, tem origem num suposto santo com este nome, muito embora a sua origem seja muito anterior ao cristianismo.
Sabe-se que, na Roma Antiga, existiam umas festas chamadas Lupercália, em homenagem à deusa Juno, que estava associada ao casamento e à fertilidade, e à figura do fauno Luperco (referente a "lupus", lobo, ou Pã para os gregos), uma entidade que "protegia" os pastores e os rebanhos, sendo as festividades celebradas no dia 15 de Fevereiro de cada ano, ou seja, cinco semanas antes do início da Primavera, as quais duraram cerca de 800 anos. Durante estas festas, os rapazes tiravam à sorte o nome de uma rapariga de um vaso ou de uma caixa, tornando-se parceiros enquanto durasse o mês das festividades, dançando e brincando juntos, por vezes durante todo o ano, acabando frequentemente por se apaixonarem e casarem.
Por volta do fim do século 5 d.C., o Papa Gelásio I, com a finalidade de acabar com esta tradição pagã, fez com que a Igreja se apropriasse destas festas lupercais, e instituiu a celebração cristã a 14 de Fevereiro.
Mas não se sabe ao certo a que santo se refere esta data. É conhecido um sacerdote cristão que terá sido martirizado e executado por ordem do Imperador romano Cláudio II no ano 270 d.C. por ter continuado a celebrar casamentos contrariando as ordens deste Imperador, que proibira os casamentos por acreditar que os jovens solteiros davam melhores soldados para as suas legiões. Uma outra lenda menciona um outro sacerdote cristão também do século III d.C. que se teria recusado converter à religião pagã do mesmo Imperador, o qual o terá mandado prender. Este sacerdote ter-se-ia apaixonado pela filha do carcereiro, que o visitava, e a quem terá deixado um bilhete com a assinatura «Do teu Valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes de ter sido executado, o que veio a dar origem às cartas trocadas pelos namorados.
Devido às várias dúvidas acerca da identidade desta personagem, uma vez que as mais antigas listas de mártires, datadas dos primeiros séculos da época cristã, referem três figuras com este nome, e muito embora a memória popular tenha unificado esses três Valentins numa única figura, a Igreja Católica afirmou que estes dados históricos eram escassos e careciam de valor histórico e de fundamentação, a celebração religiosa deixou de existir a partir de 1969.
Durante a época medieval, vários poetas enalteceram o florescimento do amor nessa data, lembrando que é quando os pássaros começam a formar casais no hemisfério norte, o que acabou por alimentar a versão de que se tratava de um santo vinculado ao amor romântico.
Com o passar dos tempos, este dia 14 de Fevereiro acabou por se institucionalizar como uma data propícia à troca de mensagens amorosas entre namorados, a princípio criando uma maior tradição no Reino Unido e em França e depois nos Estados Unidos, havendo comercialização de cartões de São Valentim desde o século XIX. Este dia foi sendo celebrado nu número cada vez maior de países, embora haja muitos opositores a esta celebração por considerarem que se trata sobretudo de mais uma iniciativa para incentivar o consumismo e o comércio, em vez de ser uma verdadeira expressão da necessidade de expressar afecto pelos outros.
Sabe-se que, na Roma Antiga, existiam umas festas chamadas Lupercália, em homenagem à deusa Juno, que estava associada ao casamento e à fertilidade, e à figura do fauno Luperco (referente a "lupus", lobo, ou Pã para os gregos), uma entidade que "protegia" os pastores e os rebanhos, sendo as festividades celebradas no dia 15 de Fevereiro de cada ano, ou seja, cinco semanas antes do início da Primavera, as quais duraram cerca de 800 anos. Durante estas festas, os rapazes tiravam à sorte o nome de uma rapariga de um vaso ou de uma caixa, tornando-se parceiros enquanto durasse o mês das festividades, dançando e brincando juntos, por vezes durante todo o ano, acabando frequentemente por se apaixonarem e casarem.
Por volta do fim do século 5 d.C., o Papa Gelásio I, com a finalidade de acabar com esta tradição pagã, fez com que a Igreja se apropriasse destas festas lupercais, e instituiu a celebração cristã a 14 de Fevereiro.
Mas não se sabe ao certo a que santo se refere esta data. É conhecido um sacerdote cristão que terá sido martirizado e executado por ordem do Imperador romano Cláudio II no ano 270 d.C. por ter continuado a celebrar casamentos contrariando as ordens deste Imperador, que proibira os casamentos por acreditar que os jovens solteiros davam melhores soldados para as suas legiões. Uma outra lenda menciona um outro sacerdote cristão também do século III d.C. que se teria recusado converter à religião pagã do mesmo Imperador, o qual o terá mandado prender. Este sacerdote ter-se-ia apaixonado pela filha do carcereiro, que o visitava, e a quem terá deixado um bilhete com a assinatura «Do teu Valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes de ter sido executado, o que veio a dar origem às cartas trocadas pelos namorados.
Devido às várias dúvidas acerca da identidade desta personagem, uma vez que as mais antigas listas de mártires, datadas dos primeiros séculos da época cristã, referem três figuras com este nome, e muito embora a memória popular tenha unificado esses três Valentins numa única figura, a Igreja Católica afirmou que estes dados históricos eram escassos e careciam de valor histórico e de fundamentação, a celebração religiosa deixou de existir a partir de 1969.
Durante a época medieval, vários poetas enalteceram o florescimento do amor nessa data, lembrando que é quando os pássaros começam a formar casais no hemisfério norte, o que acabou por alimentar a versão de que se tratava de um santo vinculado ao amor romântico.
Com o passar dos tempos, este dia 14 de Fevereiro acabou por se institucionalizar como uma data propícia à troca de mensagens amorosas entre namorados, a princípio criando uma maior tradição no Reino Unido e em França e depois nos Estados Unidos, havendo comercialização de cartões de São Valentim desde o século XIX. Este dia foi sendo celebrado nu número cada vez maior de países, embora haja muitos opositores a esta celebração por considerarem que se trata sobretudo de mais uma iniciativa para incentivar o consumismo e o comércio, em vez de ser uma verdadeira expressão da necessidade de expressar afecto pelos outros.
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