domingo, 22 de dezembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O autor do mês de novembro

Eça de Queirós



Nascido na Póvoa do Varzim, Eça de Queiroz desenvolveu a sua vida literária entre meados dos anos 1860 e 1900, quando, a 16 de Agosto, morreu em Paris. Nesse lapso temporal, Eça marcou a cena literária portuguesa com uma produção de alta qualidade, parte dela deixada inédita à data da sua morte.

Nascimento: 25 de novembro de 1845, Póvoa de Varzim
Falecimento: 16 de agosto de 1900, Paris, França
Educação: Universidade de Coimbra
Filhos: António Eça de Queiroz, José Maria Eça de Queiroz, Alberto Eça de Queiroz, Maria Eça de Queirós
 

1845 Nasce José Maria de Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim. Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e D. Carolina Augusta Pereira de Eça, é registado como filho de mãe incógnita. Batizado em Vila do Conde, viverá até 1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos, apesar de o casamento dos seus pais se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.

1855 É matriculado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto, dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão. Aí fará a escolaridade obrigatória até ao seu ingresso na Universidade.

1861 Matricula-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de Coimbra, onde conheceu Teófilo Braga e Antero de Quental, entre outros.

1866 Forma-se em Direito e instala-se em Lisboa, em casa dos pais, no Rossio, 26, 4º andar, inscrevendo-se como advogado no Supremo Tribunal de Justiça. Inicia a publicação de folhetins no jornal Gazeta de Portugal num total de dez artigos que serão reunidos no volume Prosas Bárbaras em 1909. Parte para Évora no final do ano, onde irá fundar e dirigir o jornal da oposição Distrito de Évora.

1867 Inicia a sua atividade como advogado. Em Julho deixa a direção do Distrito de Évora, regressa a Lisboa e retoma a sua colaboração na Gazeta de Portugal de Outubro a Dezembro.

1869 Viagem pela Palestina, Síria e Egipto, onde assiste à inauguração do Canal de Suez em companhia de Luís de Castro, conde de Resende.

1870 Regressado a Lisboa, publica no Diário de Notícias os relatos da viagem ao Médio-oriente com o título «De Port-Said a Suez». Publicação no mesmo jornal de O Mistério da Estrada de Sintra, em colaboração com Ramalho Ortigão (de Julho a Setembro). É nomeado Administrador do Concelho de Leiria. Em Setembro presta provas para cônsul de 1ª classe no Ministério dos Negócios Estrangeiros, ficando classificado em primeiro lugar.

1871 É publicado o primeiro número d'As Farpas dirigido por Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão. Realizam-se as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, não se tendo cumprido a totalidade do programa previsto devido à proibição governamental ter impedido a sua continuação. Eça profere a quarta conferência intitulada «A Nova Literatura ou O Realismo como Expressão de Arte».

1872 É nomeado cônsul de 1ª classe nas Antilhas espanholas. No final do ano será empossado no seu cargo em Havana, Cuba, aí permanecendo durante dois anos.

1873 Viagem pelo Canadá, Estados Unidos e América Central.

1874 Publicação do conto «Singularidades de Uma Rapariga Loura».
Transferência para o consulado de Newcastle-upon-Tyne, em Inglaterra.

1875 Publicação na Revista Ocidental, dirigida por Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, da primeira versão de O Crime do Padre Amaro.
Conclusão da escrita de O Primo Basilio em Newcastle.

1877 Inicia a escrita de A Capital!, publicada vinte e cinco anos após a sua morte.

1878 Publicação de O Primo Basílio (1ª e 2ª ed.). Transferência para o consulado de Bristol, em Inglaterra.

1879 Escrita de O conde de Abranhos e de A Catástrofe, publicados em 1925.

1880 Segunda edição em livro de O Crime do Padre Amaro.
Publicação da novela O Mandarim em folhetins do Diário de Portugal.
Publicação dos contos «Um Poeta Lírico» e «No Moinho», em O Atlântico.

1883 Reescreve O Mistério da Estrada de Sintra.

1884 Visita a Costa Nova na companhia da condessa de Resende e das suas filhas Emília e Benedita. Segunda edição de O Mistério da Estrada de Sintra.

1885 Visita Zola em Paris. A sua legitimação é tornada oficial pelos pais.

1886 Casamento com Emília de Castro Pamplona (Resende), no oratório particular da Quinta de Santo Ovídio no Porto.

1887 Concorre com A Relíquia ao Prémio D. Luís da Academia Real das Ciências, perdendo a favor de Henrique Lopes de Mendonça com a obra O Duque de Viseu. Publicação de A Relíquia.

1888 Nomeado cônsul em Paris. Publicação de Os Maias. Forma-se em Lisboa o grupo d'Os Vencidos da Vida.

1889 Sai o primeiro número da Revista de Portugal, de que é diretor.

1990 Publicação do primeiro volume de Uma Campanha Alegre, reunindo a colaboração de Eça n'As Farpas.

1891 Traduz As Minas de Salomão, de Henry Rider Haggard.

1894 Inicia a escrita de A Ilustre Casa de Ramires. Publicação de «As histórias: O Tesouro» e «As histórias: frei Genebro», na Gazeta de Notícias.

1895 Publicação de «O Defunto» na Gazeta de Notícias.

1897 Começa a publicação em Paris da Revista Moderna. Nos dois primeiros números publica os contos «A Perfeição» e «José Matias». A Ilustre Casa de Ramires começa a ser publicado na mesma Revista, no número de Novembro, dedicado a Eça de Queiroz.

1898 Publicação na Revista Moderna do conto «O Suave Milagre».

1899 Prepara, em simultâneo, a publicação de três romances: A correspondência de Fradique Mendes, A Cidade e as Serras e A Ilustre Casa de Ramires.

1900 Morte após prolongada doença a 16 de Agosto, em Neully. Em Setembro, o corpo é trasladado para Portugal, realizando-se os funerais para o cemitério do Alto de S. João em Lisboa.
 
 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Algumas das mais belas bibliotecas





Boletim sobre as bibliotecas

 
Boletim nº 95, datado de outubro de 2013.


Cartazes elaborados pelos alunos de OPI2: Os direitos do leitor

Os alunos de OPI 2 conceberam cartazes sobre os «Direitos do Leitor», segundo Daniel Pennac.

Sob a orientação da professora Ana Salazar, aqui ficam alguns dos cartazes produzidos pelos seguintes alunos:

Ana Martins
Carlota Fernandes
Carolina Melo
Fábio Félix
Pedro Magalhães
Tiago Lourenço
Zimael Gomes









quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Cartazes elaborados pelos alunos de OPI 2 - 3ª parte

Agora foi a vez dos alunos de OPI 2 Edmar Gonçalves, e de mais trabalhos de Carlota Fernandes e Sara Lucas.
 
 




segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cartazes elaborados pelos alunos de OPI 2 - 2ª parte

Seguem outros cartazes elaborados pelos alunos do segundo ano do
Curso de Educação e Formação de
Operador de Pré-Impressão
para o mês das Bibliotecas Escolares da Escola Secundária/3 José Cardoso Pires, integrada no Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado.

Sob a orientação da professora Teresa Pato, intervieram os alunos:

 Carolina Melo
Flávio Garcia
Mauro Guerra
Sara Lucas








 
 


sábado, 19 de outubro de 2013

Cartazes elaborados pelos alunos de OPI 2

Os cartazes seguintes foram elaborados pelos alunos do segundo ano do
Curso de Educação e Formação de
Operador de Pré-Impressão
para o mês das Bibliotecas Escolares da Escola Secundária/3 José Cardoso Pires, integrada no Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado.

Sob a orientação da professora Teresa Pato, intervieram os alunos:

Ana Martins
Carlota Fernandes
Fábio Félix
Pedro Magalhães
Tiago Lourenço
Zimael Gomes
















quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Mês das Bibliotecas Escolares - marcas de livros






Metas curriculares - livros digitais



Aqui fica mais uma página que contém ligações para versões digitais de livros que constam das metas curriculares do ensino básico.

Clique nesta ligação.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Jornal «Público» edita cópias das primeiras edições de livros antigos

O jornal Público começou a editar, na 3ª feira, dia 8 de outubro de 2013, cópias das primeiras edições de livros importantes para a história da literatura portuguesa, tendo estas edições o nome de facsimiladas.
 
A primeira obra editada foi a edição facsimilada de «Os Lusíadas», de Luís de Camões.
 
As obras originais, de onde foram realizadas as cópias, pertencem à Biblioteca da Universidade de Coimbra, sendo esta edição comemorativa dos 500 anos desta biblioteca.
 
A Biblioteca da Universidade de Coimbra foi mandada construir pelo rei D. João V, que reinou entre 1707 e 1750, ano da sua morte, tendo sido um dos reinados mais longos da história da monarquia portuguesa.
Este rei nasceu a 22 de outubro de 1689, sendo filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neuburgo.
 
Foi um monarca defensor do absolutismo, não tendo reunido as Cortes uma única vez durante o seu reinado. Devido às grandes obras que promoveu no campo da arte, da literatura e da ciência, ficou conhecido por "o Magnânimo".
 
Na cultura merecem referência especial a Real Academia Portuguesa de História, fundada em 1722, e a introdução da ópera italiana, em 1731. D. João V desenvolveu ainda as artes menores (talha, azulejo e ourivesaria) e as artes maiores através de vários pintores e escultores que se deslocaram de Itália para trabalhar em Lisboa e Mafra. O Palácio-Convento de Mafra, mandado construir como forma de agradecer o nascimento do seu primeiro filho varão, e o Aqueduto das Águas Livres são dois exemplos de obras públicas de grande imponência. Deu nome a um período da história da arte portuguesa designado Barroco Joanino.
 
Fonte: D. João V. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-10-09].
Disponível na www: .
 

O escritor mineiro Luiz Ruffato foi o herói da cerimónia oficial da abertura da Feira do Livro de Frankfurt

Do jornal Público:

«Para o brasileiro Luiz Ruffato “escrever é um compromisso”. O autor de “Estive em Lisboa e lembrei-me de ti” (que é editado em Portugal pela Quetzal e Tinta da China) quer “afectar o leitor”, modificá-lo, para transformar o mundo. “Trata-se de uma utopia, eu sei, mas me alimento de utopias”, disse nesta terça-feira, na cerimónia oficial de abertura da Feira do Livro de Frankfurt, que este ano tem o Brasil como país convidado.
(...)
Falou do genocídio histórico dos índios, que em 1500 eram quatro milhões e hoje são 900 mil, das desigualdades sociais, da violência, do racismo, afirmando que a história do Brasil se tem alicerçado “quase que exclusivamente na negação explícita do outro, por meio da violência e da indiferença”. No final havia gente a aplaudir de pé.»

A notícia pode ser lida na íntegra aqui.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Metas Curriculares - livros de leitura obrigatória

 
Os livros de Educação Literária que estão nas metas curriculares dos 1º ao 6º anos para leitura obrigatória podem ser encontrados em versão digital nesta ligação.
 

Outubro: mês internacional das Bibliotecas Escolares

 


Durante o mês de outubro comemora-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares.
Procuramos, deste modo, dar um destaque especial ao trabalho desenvolvido nas bibliotecas das escolas do Agrupamento, em particular dando destaque a alguns livros e autores, bem como através da realização de algumas atividades, e também a projetos conjuntos da BE com algumas disciplinas/turmas, como será o caso da conceção de cartazes alusivos a esta comemoração pelos alunos/turmas de OPI/Design.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Autor do mêsde outubro: Oscar Wilde

NACIONALIDADE: Irlanda

BIOGRAFIA: Poeta, dramaturgo e ensaísta irlandês, de nome completo Oscar O'Flahertie Fingal Wills Wilde, nasceu a 16 de outubro de 1854, em Dublin, e faleceu a 30 de novembro de 1900, em Paris, França.
Filho de um cirurgião e de uma escritora, herdou da mãe o interesse pela literatura.

A sua obra, nomeadamente a poesia, apresenta características que permitem incluí-lo na corrente do fim do século XIX, o Esteticismo. As comédias Lady Windermere's Fan (O leque de Lady Windermere, 1892) e The Importance of Being Earnest (A importância de se chamar Ernesto, 1895) são consideradas obras-primas.

É autor também da famosa obra The Picture of Dorian Gray (1890, O retrato de Dorian Gray).

Pela sua homossexualidade, foi alvo de um célebre processo-crime, que o levaria a cumprir dois anos de prisão com trabalhos forçados (1895-1897).

Depois de ser libertado, adotou o nome Sebastian Melmouth e foi viver para França. Passou os últimos três anos da sua vida em Paris, onde publicou The Ballad of Reading Gaol (A Balada da Prisão de Reading, 1898), revelando as condições inumanas da vida na prisão.

O retrato de Dorian Gray, cujo título original é The Picture of Dorian Gray, é publicado em 1890. A obra, um romance fantástico, que aborda temas como a imortalidade, a perfeição, a juventude eterna e a moralidade, causou polémica, na altura, sendo considerado imoral pela sociedade vitoriana de mentalidade puritana e valores rígidos.

A história centra-se em Dorian Gray, um jovem e belo homem, de quem Basil Hallard faz o retrato.

Influenciado pelos que admiravam a sua figura, Dorian Gray deseja então permanecer jovem e belo para sempre. Para isso, troca a sua alma pela juventude - a sua alma e velhice iriam aparecendo na pintura, enquanto ele permaneceria jovem.

Certo dia, conhece uma linda atriz, Sibly Vane, por quem se apaixona e a quem pede em casamento. Mas, por ela não ter representado bem num espetáculo, a que assistia, com os amigos, Dorian Gray rejeita-a. Sibly, desesperada, suicida-se.

O jovem repara então que o seu retrato reflete o estado psicológico que vive no momento - a crueldade. Isso incomoda-o e resolve esconder a pintura numa sala, que mantém sempre fechada.

O seu amigo Basil, preocupado com o comportamento estranho de Dorian, faz-lhe uma visita para esclarecer o que o perturbava. Tal curiosidade, não agrada a Dorian Gray, que mata o pintor, esfaqueando-o nas costas. Confuso, continua a levar uma vida aventureira e extravagante.

Certa noite, exausto e arrependido pelos seus atos, dá no retrato uma facada, ao nível do coração, o que provoca a sua própria morte. Então o seu corpo torna-se disforme, com rugas e marcas de podridão e, no seu retrato, observam-se os belos traços do jovem de outrora.

FONTES DE INFORMAÇÃO:
Oscar Wilde
. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-09-26].
Disponível na www: http://www.infopedia.pt/$oscar-wilde>.

O Retrato de Dorian Gray. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-09-26]. Disponível na www: http://www.infopedia.pt/$o-retrato-de-dorian-gray.

 

 

LIVROS EXISTENTES NA BE/CRE:

O retrato de Dorian Gray;

O crime de Lorde Artur Savile e outros contos;
Contos.
 

 

Metas curriculares


As metas curriculares para os 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário podem ser vistas nesta ligação.